06/03/2014

O meu primeiro amor a sério.

''Escrever é a melhor forma de dizer tudo aquilo que significas para mim desde o dia que te conheci. Esta é a nossa história, a história do meu primeiro amor a sério…
Foi naquele Verão de 2010 que decidi voltar à barragem, onde o tempo parecia que passava mais devagar e onde tudo parecia tão simples. Não sabia que era naquele lugar que a minha vida ia mudar, virada de avesso no dia que te conheci.
Fomos conversando e passado algum tempo começámos a namorar, a distância que nos separava era superada em alguns quilómetros percorridos e em longas conversas ao telemóvel. Eras o meu porto seguro, a pessoa que me tornava menos complicada, que me fazia rir até a barriga doer (sempre disse que era batota os ataques de cócegas), eras tanta coisa para mim.
A nossa relação terminou quando o Verão chegou ao fim, o medo da falta de tempo um para o outro ditou que assim fosse. Nenhuma palavra consegue descrever o que senti ao ficar sem ti, uma dor que parecia não quer ir embora ou pelo menos diminuir.
Estivemos um ano sem falar, um ano de saudade e de vontade de que as conversas longas que tínhamos voltassem outra vez, mas tu estavas tão feliz com a tua vida actual e tive medo de me tentar aproximar. Um dia algo falou mais alto e voltámos a conversar, e no meio dessas conversas decidimos que nos iríamos voltar a ver … percorri de novo o mesmo caminho que fiz tantas vezes nos messes que namorámos e a felicidade de te ter por perto parecia que não cabia no peito, só queria que o tempo parasse naquele momento para não ter que me vir embora.
Nesses reencontros cometemos alguns erros, deixámos-nos levar por sentimentos que não estavam esquecidos, apenas adormecidos, e eu por momentos esqueci-me que estavas comprometido com outra pessoa.
A pergunta que te fiz na última vez que nos vimos não me sai da cabeça: E agora o que somos um para o outro? Nas tuas palavras somos apenas e só amigos, onde foi um erro deixar os sentimentos falar mais alto, nas minhas palavras somos insegurança, somos medo de não assumirmos aquilo que sentimos, somos vontade de estar por perto, somos beijos roubados, somos abraços apertados, olhares cúmplices, somos saudade, somos tanta coisa e ao mesmo tempo não somos nada…''


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